Gana começou melhor e logo aos cinco minutos de jogo inaugurou o marcador com Boateng. O ganês roubou a bola no meio de campo, conduziu até a entrada da área e chutou no canto direito de Howard. Gana continuou impondo seu futebol de velocidade e força física, anulando a criação do meio-campo americano. Os africanos atacavam quase sempre pelas laterais. Ikoom e Ayew, este último, filho de Abedi Pelé, maior jogador da história de Gana, trocavam sempre de lado para confundir a defesa dos norte-americanos. Após perceber a péssima situação em que seu time estava, Bob Bradley colocou Edu no lugar de Clark. Os Estados Unidos ganhou mais poder de marcação com a sua entrada, mas perdeu em velocidade. A equipe de Bradley se arrumou e foi aos poucos chegando ao campo de defesa africano.
No segundo tempo o treinador norte-americano colocou Feilhabor no lugar de Findley e foi obrigado a adiantar Donovan, para que este exercesse a função de homem gol. Deu certo, pois os americanos pressionaram e passaram a dominar a partida. Aos 16 minutos, Dempsey sofre pênalti que Donovan cobra e marca o gol do empate. Gana logo melhorou com a entrada de Appiah no lugar de Boateng. O time ganhou mais velocidade para contra-atacar. O jogo se manteve empatado e foi para a prorrogação.
Logo aos três minutos um lançamento foi feito para o campo de defesa dos Estados Unidos. Gyan mata no peito, parte em velocidade e marca o gol da vitória e classificação de Gana para as quartas. Após o gol os Estados Unidos pressionou muito, com tudo o que tinha, mas não deu para os Yankees.
Gana entra para a história como a terceira seleção africana a chegar às quartas-de-final de uma Copa do Mundo. Além das 'Estrelas Negras', Camarões alcançou esse feito em 1990 e Senegal em 2002.
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